DSpace at My University FLSC - Faculdade de Letras e Ciências Sociais FLSC - Antropologia
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dc.creatorPembelane, José Tomás Paulo-
dc.date.accessioned2021-04-08T08:33:15Z-
dc.date.issued2015-07-01-
dc.identifier.urihttp://localhost:8080/xmlui/handle/123456789/228-
dc.description.abstractIn Mozambique, the National Health Service, despite playing a very important role in the prevention and cure of diseases, clearly continues to coexist with other therapeutic options, thus keeping medical pluralism alive in the country. Thus, the present study sought to understand the logic that drives certain families to interrupt the conventional treatment of a member and to resort to traditional therapies and medications (inside and outside hospitals). The methodological approach of the present study was qualitative, taking into account what are the social representations, habits, beliefs, attitudes and opinions regarding health and illness. In view of a deeper analysis of the subject, the study was not only based on the collection of ethnographic material in the Malanga and Luís Cabral neighborhoods, where 7 families were heard, but also in the Medical Ward of the Hospital Geral de Mavalane, where they were heard 4 nurses. From this study it was possible to realize that it is problematic to think that the use of tinyangas results from the lack of alternatives for health care, because, in this context, the healing process is not limited to eliminating the disease, also implying the resolution of the social problem. of which it is a manifestation. By acting in such a way, these families, living in urban spaces, show that the problem is not limited to the lack of qualified health professionals, or even to the inability on the part of the National Health Service to cover the entire national territory. The results of the study point to the existence of a set of logics that drive these families to act in these ways. Such logics are essentially guided by the circumstances of the illness; the nature of the symptoms; by the belief that there are diseases that only traditional medicine can cure; the incompatibility in terms of the notion of delay in the patient's healing process; the dispute for the patient and the neglect of local beliefs and healing practices. (TRADUÇÃO NOSSA)pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Eduardo Mondlanept_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSaúdept_BR
dc.subjectMedicina tradicionalpt_BR
dc.subjectItinerário terapêuticopt_BR
dc.subjectExperiência da enfermidadept_BR
dc.subjectModelo explicativopt_BR
dc.titleIdealizando um “Sistema Médico Híbrido”: famílias, interrupção do tratamento convencional e uso de medicamentos tradicionais nos hospitais de Maputopt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1Lihahe, Danúbio-
dc.description.resumoEm Moçambique, o Serviço Nacional de Saúde, mesmo desempenhando um papel muito importante na prevenção e cura de enfermidades, continua, de forma clara, convivendo com outras opções terapêuticas, mantendo-se assim vivo o pluralismo médico no país. Dessa forma, o presente estudo buscou compreender as lógicas que impulsionam determinadas famílias a interromper o tratamento convencional de um membro seu e recorrer a terapias e medicamentos tradicionais (dentro e fora dos hospitais). A abordagem metodológica do presente estudo foi qualitativa, tomando em consideração aquilo que são as representações sociais, hábitos, crenças, atitudes e opiniões no que concerne à saúde e doença. Tendo em vista uma análise mais profunda do assunto, o estudo não só baseou-se na recolha de material etnográfico nos Bairros Malanga e Luís Cabral, onde foram ouvidas 7 famílias, mas também na Enfermaria de Medicina do Hospital Geral de Mavalane, onde foram ouvidos 4 enfermeiros. A partir deste estudo foi possível perceber que é problemático pensar que o recurso aos tinyangas resulta da falta de alternativas de cuidados de saúde, pois, neste contexto, o processo de cura não se esgota no eliminar da enfermidade, implicando também a resolução do problema social do qual ela é uma manifestação. Ao agirem de tal forma, essas famílias, residentes em espaços urbanos, mostram que o problema não se limita à falta de profissionais de saúde qualificados, ou ainda à incapacidade por parte do Serviço Nacional de Saúde em cobrir o território nacional na sua totalidade. Os resultados do estudo apontam a existência de um conjunto de lógicas que impulsionam essas famílias a agirem dessas formas. Tais lógicas são essencialmente orientadas pelas circunstâncias do adoecimento; pela natureza dos sintomas; pela crença de que há doenças que só a medicina tradicional pode curar; pela incompatibilidade em termos de noção de demora no processo de cura do paciente; pela disputa pelo paciente e pelo descaso para com as crenças e práticas de cura locaispt_BR
dc.publisher.countryMoçambiquept_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Arqueologia e Antropologiapt_BR
dc.publisher.initialsUEMpt_BR
dc.subject.cnpqCiências Humanaspt_BR
dc.subject.cnpqAntropologiapt_BR
dc.description.embargo2021-04-06-
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