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Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso
Título: Não há quem escolhe ter uma vida amarga: um estudo sobre a construção da identidade social das mães solteiras a partir da vida quotidiana em Maputo, 2021
Autor(es): Mondlane, Helmano José Orlando
Primeiro Orientador: Muianga, Baltazar
Resumo: Este trabalho foi realizado com o objectivo de compreender o processo de construção da identidade das mães solteiras a partir da vida quotidiana. A problemática discutida está ligada ao estudo das experiências e vivências subjectivas da maternidade monoparental, tópico que não foi explorado com profundidade no debate sociológico que os artigos consultados apresentaram. A teoria fenomenológica de Alfred Schutz foi o orientador usado para abordar a questão das experiências subjectivas ligadas à monoparentalidade feminina. A pesquisa foi realizada com base no método qualitativo, no qual foram usados a entrevista e a história de vida para a recolha dos dados. A amostra foi definida por saturação, e abrangeu 7 mães solteiras, residentes na Cidade e Província de Maputo. Os dados recolhidos mostraram que ser mãe solteira é uma luta constante pela aceitação social, e pela estabilidade económica para cuidar do filho, e de si mesma. Ao analisar as experiências das mães solteiras no quotidiano, percebe-se que elas são alvo de controlo social constante e ocupam uma camada social desprestigiada, mas lutam para mudar essa situação. O quotidiano oferece diferentes situações sociais e é neste espaço que as mulheres vão definindo de forma contínua e fluida a sua identidade social, em função da atitude que consideram adequada para cada situação
Abstract: This work was realized with the objective of understanding the process of the single mothers identity’s construction from the everyday life. The discussed problematical is linked to the study of the subjective experiences of single parent, a topic that was not discussed with depth in the sociological discussion that the consulted articles presented. The phenomenological theory of Alfred Schutz was the advisor used to approach the question of the subjective experiences related to the single mothers. The research was realized based on qualitative method, where were used the interview and life’s history for the data collection.The sample was defined by saturation, and covered 7 single mothers, residents in Maputo City and Province. The collected data showed that being a single mother is a constant fight for social acceptance and for economic stability to care the child and herself. When analyzing the experiences of single mothers in everyday life, it is clear that they are a target of constant social control and they occupy a discredited social layer, the reason why they fight to change that situation. The everyday life offers different social situations and is in this space that women define in continued and fluid form, their social identity, according to the attitude that they consider appropriated for each situation
Palavras-chave: Identidade social
Maternidade monoparental
Estigma
Vida quotidiana
CNPq: Ciências Humanas
Sociologia
Idioma: por
País: Moçambique
Editor: Universidade Eduardo Mondlane
Sigla da Instituição: UEM
metadata.dc.publisher.department: Faculdade de Letras e Ciências Sociais
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://monografias.uem.mz/handle/123456789/5222
Data do documento: Out-2021
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