DSpace at My University FLSC - Faculdade de Letras e Ciências Sociais FLSC - Antropologia
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://monografias.uem.mz/handle/123456789/619
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorSinai, Celestino Rafael-
dc.date.accessioned2021-04-28T12:06:10Z-
dc.date.issued2013-12-
dc.identifier.urihttp://localhost:8080/xmlui/handle/123456789/619-
dc.description.abstractThis research report reflects a range of social phenomena that were and can be experienced in the Ka Tembe Municipal District, specifically in the Chali neighborhood, where we find a group of peasant women living with HIV and AIDS who yesterday found themselves marginalized, hostages to labels , stigmatized and discriminated against due to the lack of knowledge about HIV and AIDS and its manifestations on the part of the individuals that surrounded them members of the community and mainly by the family. This group of women who saw themselves excluded from the bosom of the social relationships of the people who thought they had first support sought help in other places, so they arrived at the local hospital and the Mozambique Red Cross at Ka Tembe where they managed to become activists in the area of ​​HIV and AIDS and predisposed to make a difference by working the land producing and helping people living with HIV and AIDS who also lacked support from their families and money capital to buy food supplements to cope with medication without expecting any remuneration from those food is the first important thing for success in controlling HIV and AIDS. These actions have allowed them to benefit from more support either from the Government (for the 7 million allocated to Districts), either by non-governmental organizations, national private institutions, private individuals and other supporters. After years, large-scale production began with techniques and instruments learned in the banks of the school of life with their parents who learned from their grandparents, and so on, these ladies found themselves despite the stages of advances and setbacks for years, to transform from peasant women to agro-livestock. The changes that have occurred over the years have caused the labels that were once made of stigmatization and discrimination to be passed over and forgotten as if they had never existed, today we can visualize the death of HIV and AIDS at the expense of new people who are taken as normal as any other seronegative individual. This viruses and disease came to be seen as any other disease, thus breaking down fear, stigma, labeling, discrimination and the main thing, ignorance in relation to HIV and AIDS and its manifestations in the body of individuals.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Eduardo Mondlanept_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectDescriminaçãopt_BR
dc.subjectDoençapt_BR
dc.subjectEstigmapt_BR
dc.subjectHIV/SIDApt_BR
dc.subjectRelações Sociaispt_BR
dc.subjectAuto-estimapt_BR
dc.titleDinâmicas de mutações identitárias e das representações sociais num contexto de pessoas vivendo com o HIV e SIDA – Caso do Bairro Chali, Katembept_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1Lihahe, Danúbio-
dc.description.resumoO presente relatório de pesquisa espelha um leque de fenómenos sociais que foram e podem ser vivenciados no Distrito Municipal da Ka Tembe concretamente no bairro de Chali, onde encontramos um grupo de senhoras camponesas vivendo com HIV e SIDA que ontem se viram marginalizadas, reféns de rótulos, estigmatizadas e descriminadas pelo desconhecimento do HIV e SIDA e suas manifestações por parte dos indivíduos que os rodeavam integrantes da comunidade e principalmente pela família. Este grupo de senhoras que se vendo excluídas do seio das relações sociais das pessoas quais pensavam ter primeiro apoio procuraram ajuda em outros locais, assim chegaram ao hospital local e a Cruz Vermelha de Moçambique na Ka Tembe onde conseguiram se tornar activistas na área do HIV e SIDA e predispuseram-se a fazer a diferença trabalhando a terra produzindo e ajudando a pessoas vivendo com HIV e SIDA que não tinham também apoio das suas famílias e capital monetário para comprar suplementos alimentícios para fazerem face a medicação sem esperar qualquer remuneração por parte dos ajudados pois estas acreditam que a alimentação é a primeira coisa importante para o sucesso no controlo do HIV e SIDA. Estas acções permitiram com que se beneficiassem de mais apoio quer por parte do Governo (pelos 7 milhões alocados aos Distritos), quer por Organizações não Governamentais, por instituições privadas nacionais, por particulares e outros simpatizantes. Passados anos iniciou-se a produção em larga escala com técnicas e instrumentos aprendidos nos bancos da escola da vida com seus pais que aprenderam com seus avos assim por diante, estas senhoras viram-se apesar de estágios de avanços e retrocessos durante anos, a transformarem-se de campónesas á Agro-pecuárias. As mudanças ocorridas ao longo dos anos fizeram com que os rótulos outrora fabricados a estigmatização e descriminação fossem passados para trás e esquecidos como se nunca tivessem existido, hoje podemos visualizar a morte do HIV e SIDA em detrimento de novas pessoas que são tomadas como normais como qualquer outro individuo seronegativo. Este viros e doença passaram a ser olhados como uma outra qualquer doença se quebrando assim o medo, o estigma, o rotulo, a descriminação e o principal, o desconhecimento em relação ao HIV e SIDA e suas manifestações no corpo dos indivíduos.pt_BR
dc.publisher.countryMoçambiquept_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Arqueologia e Antropologiapt_BR
dc.publisher.initialsUEMpt_BR
dc.subject.cnpqCiências Humanaspt_BR
dc.subject.cnpqAntropologiapt_BR
dc.description.embargo2021-04-28-
Aparece nas coleções:FLSC - Antropologia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2013 - Sinai, Celestino Rafael391.23 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.