DSpace at My University FLSC - Faculdade de Letras e Ciências Sociais FLSC - Antropologia
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dc.creatorSaide, Momade Amisse-
dc.date.accessioned2021-05-20T08:14:05Z-
dc.date.issued2001-05-01-
dc.identifier.urihttp://monografias.uem.mz/jspui/handle/123456789/862-
dc.description.abstractThe main objective of this research work was to analyze and understand the extent to which gender relations permeate the management of forest resources in the community of Djavula, Matutuíne District, located approximately 120 km south of the city of Maputo. Assuming that there are significant differences in the distribution of responsibilities, authority and interests between men and women in relation to the use and management of natural resources, and particularly forest resources, this deriving from the socially constructed gender relations that invariably refer us to power relations, both at the level of domestic groups and at the broader level of the community, the present research work has endeavored to verify this point of view. To this end, we conducted a bibliographic review on the topic, combining this with a set of semi-structured interviews with the local population, and an exercise in participant observation. Indeed, preliminary results in general terms, point first, to an inequality of skills, access and control of forest resources by men and women. In fact, in Djavula, and because its social organization rests on the principles of a patrilineal and strongly hierarchical system, we find that the knowledge and competence of women in dealing with certain resources is questioned by men. On the other hand, we had the opportunity to confirm that the preservation and conservation of forest resources are associated with the daily activities of men and women, namely in the collection of medicinal plants, wild fruits, charcoal production, extraction of sura ( a local drink) among others, it is in the context of these activities that local knowledge and practices of relating in a sustainable way with forest resources are passed on. This exercise (the transmission of knowledge) is being done from generation to generation. The daily activities of men and women thus act differently in the use and management of forest resources in the Djavula community. The decisions made by men and women in relation to forest resources and their benefits ultimately reflect power relations. And, because the relationship between social actors with each other and with forest resources can end potential conflicts, in Djavula we found that the mechanisms for resolving them, lie in a broad participation of community members without discrimination of any kind. In another sense, it was possible to perceive the commitment and strategies of the community, in combating the activities of the stealth explorers, most of them coming from the city of Maputo and other distant places, that in the place make the intensive exploitation of the wood resources and not only .(TRADUÇÃO NOSSA)pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Eduardo Mondlanept_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectRelações de gêneropt_BR
dc.subjectGestão comunitáriapt_BR
dc.subjectPreservaçãopt_BR
dc.subjectRecursos florestaispt_BR
dc.subjectComunidades ruraispt_BR
dc.subjectMatutuinept_BR
dc.titleRelações de gênero na gestão comunitária de recursos florestais no Distrito de Matutuíne - comunidade de Djavulapt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1Meija, Margarida-
dc.description.resumoO presente trabalho de investigação, teve como objectivo central analisar e compreender em que medida as relações de gênero permeiam a gestão dos recursos florestais na comunidade de Djavula, Distrito de Matutuíne, situada a aproximadamente 120 Km a sul da cidade de Maputo. Partindo do pressuposto de que existem diferenças significantes na distribuição de responsabilidades, autoridade e interesses entre homens e mulheres em relação ao uso e gestão dos recursos naturais, e particularmente os florestais, derivando este facto das relações de gênero socialmente construídas e que nos remetem invariavelmente a relações de poder, quer ao nível dos grupos domésticos, quer ao nível mais alargado da comunidade, o presente trabalho de investigação esforçou-se em verificar este ponto de vista. Para tal, realizamos uma revisão bibliográfica sobre o tema, aliando a isso a um conjunto de entrevistas semi-estruturadas a população local, e um exercício de observação participante. Com efeito, resultados preliminares em traços gerais, apontam primeiro, para uma desigualdade de competências, acesso e controlo dos recursos florestais por parte de homens e mulheres. De facto, em Djavula, e porque a sua organização social repousa em princípios de um sistema patrilinear e fortemente hierarquizado, constatamos que, o saber e a competência das mulheres em lidar com determinados recursos é questionada pelos homens. Por outro lado, tivemos a ocasião de confirmar que a preservação e a conservação dos recursos florestais, encontram-se associadas as actividades quotidianas dos homens e das mulheres, nomeadamente na colecta de plantas medicinais, frutos silvestres, produção de carvão, extração da sura (uma bebida local) entre outras, sendo no contexto destas actividades que se vão repassando os saberes e práticas locais de relacionar-se de forma sustentável com os recursos florestais. Este exercício (a transmissão de saberes) vai sendo feito de geração em geração. As actividades quotidianas de homens e mulheres actuam desta forma diferentemente no uso e gestão dos recursos florestais na comunidade de Djavula. As decisões tomadas por homens e mulheres em relação aos recursos florestais e seus benefícios refletem em última instância relações de poder. E, porque a relação entre os actores sociais entre si e com os recursos florestais podem encerrar potenciais conflitos, em Djavula constatamos que os mecanismos de resolução dos mesmos, residem numa participação alargada dos membros da comunidade sem discriminação de qualquer índole. Noutro sentido, foi possível apercebermo-nos do empenho e das estratégias da comunidade, em combater as actividades dos exploradores furtivos, na sua maioria vindos da cidade de Maputo e outros lugares distantes, que no local fazem a exploração intesiva dos recursos madereiros e não só.pt_BR
dc.publisher.countryMoçambiquept_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letras e Ciências Sociaispt_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Antropologiapt_BR
dc.publisher.initialsUEMpt_BR
dc.subject.cnpqCiências Humanaspt_BR
dc.subject.cnpqAntropologiapt_BR
dc.description.embargo2021-05-19-
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