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Campo DCValorIdioma
dc.creatorMussá, Fáusio Jafar-
dc.date.accessioned2021-05-31T11:17:15Z-
dc.date.issued2000-06-02-
dc.identifier.urihttp://monografias.uem.mz/jspui/handle/123456789/951-
dc.description.abstractThe present work studies the mandatory reserves, from the point of view of their functions as well as the technical issues related to their implementation. The reforms introduced at the level of this indirect monetary policy instrument are analyzed, with emphasis on the specific case of the Mozambican economy, through a bibliography review, consultation of documents and interviews. At the level of the theoretical framework of the theme, an attempt is made to understand how monetary policy is implemented, guiding the discussion to the strategic and operational frameworks of monetary policy, where the final and intermediate objectives are identified on the one hand, and the policy instruments on the other. and operational objectives. Price stability is undoubtedly the main objective of monetary policy. In the case of developing countries, monetary aggregates such as the money supply, the monetary base have been elected as intermediate policy objectives, while in the case of industrialized countries, the choice generally falls on interest rates. It is concluded that in the context of indirect monetary control, monetary policy tends to be more flexible, with the action of the monetary authorities centered on the market, being through the influence on the supply and demand conditions in the bank reserve market, that resides the central banks' power to ultimately achieve the ultimate goals of price stability and growth of output in the economy. Mandatory reserves can perform different functions, namely the liquidity guarantee function (considered a prudential function), the liquidity management function, the monetary control function, the interest rate stabilization function and the tax function. Please note that these functions are not mutually exclusive. In view of the continuous reduction of mandatory reserves, in a context in which liquidity tends to increase as the financial system develops, combined with the emergence of deposit insurance and the development of bank supervision, the prudential role of mandatory reserves has been reduced. Its use as a tax instrument has been discouraged, following the distortions it introduces into the financial system. For monetary control purposes, mandatory reserves are considered to be a powerful monetary policy instrument, but in the context of indirect monetary control, changes in the reserve coefficient aimed at monetary control generally create distortions in the market. Small variations in the coefficient generally lead to major adjustments to the banks' portfolio and create efficiency problems, given their administrative nature. The monetary control model based on the mandatory reserves developed by Hardy (1997), suggests that a high reserve coefficient is not necessary for the purposes of monetary control, and that once the optimal level of mandatory reserves is reached, which depends on the parameters of In each economy, monetary authorities should not change them unless structural changes occur in the financial system, and they can achieve their policy objectives using more flexible and market-based instruments, such as open market operations. Liquidity management and interest rate stabilization also benefit from the presence of a mandatory reserve system, which can help to stabilize demand for bank reserves throughout the constitution period, thereby stabilizing interest rates and may also allow improvements in the forecast of the reserve variation factors, allowing a more correct intervention by the monetary authorities based on the other indirect monetary policy instruments. It should be noted that the variation in mandatory reserves to manage liquidity in the financial system is considered an inefficient and ineffective way of managing liquidity, so under normal conditions liquidity is managed through open market operations, using mandatory reserves for the purpose of creating a situation of structural reserve deficit in the market and in this way increasing the power of the central bank to act in the marketpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Eduardo Mondlanept_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectReservas obrigatóriaspt_BR
dc.subjectGestão da politica monetáriapt_BR
dc.subjectMoçambiquept_BR
dc.subjectEconomia localpt_BR
dc.titleAs reservas obrigatórias e a gestão da politica monetária em Moçambique: implementação e reformas no contexto da transição ao controlo monetário indirectopt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1Sem nome-
dc.description.resumoO presente trabalho estuda as reservas obrigatórias, do ponto de vista das suas funções bem como das questões técnicas relacionadas com a sua implementação. Analisam-se as reformas introduzidas ao nível deste instrumento indirecto de política monetária, com ênfase para o caso concreto da economia moçambicana, através de uma revisão de bibliografia, da consulta de documentos e da realização de entrevistas. Ao nível do enquadramento teórico do tema procura-se compreender como é implementada a política monetária, orientando a discussão para os quadros estratégico e operacional da política monetária, onde se identificam por um lado os objectivos finais e intermédios e por outro, os instrumentos de política e os objectivos operacionais. A estabilidade de preços é sem dúvida, o principal objectivo da política monetária. No caso dos países em vias de desenvolvimento, os agregados monetários como por exemplo, a massa monetária, a base monetária têm sido eleitos como objectivos intermédios da política, enquanto no caso dos países industrializados, a escolha recai geralmente sobre as taxas de juro. Conclui-se que no contexto do controlo monetário indirecto, a política monetária tende a ser mais flexível, com a actuação das autoridades monetárias centrada no mercado, sendo através da influência sobre as condições de oferta e procura no mercado de reservas bancárias, que reside o poder dos bancos centrais para alcançar em última instância os objectivos finais da estabilidade de preços e do crescimento do output na economia. As reservas obrigatórias podem desempenhar funções distintas, nomeadamente a função de garantia de liquidez (considerada função prudencial), a função de gestão de liquidez, a função de controlo monetário, a função de estabilização das taxas de juro e a função tributária. Registe-se que estas funções não são mutuamente exclusivas. Em face da contínua redução das reservas obrigatórias, num contexto em que a liquidez tende a aumentar à medida que se desenvolve o sistema financeiro, aliado ao surgimento do seguro de depósitos e ao desenvolvimento da supervisão bancária, o papel prudencial das reservas obrigatórias tem-se reduzido. A sua utilização como um instrumento fiscal tem sido desaconselhada, na sequência das distorções que introduz no sistema financeiro. Para efeitos de controlo monetário, as reservas obrigatórias são consideradas um instrumento poderoso de política monetária, mas num contexto de controlo monetário indirecto, as variações no coeficiente de reservas visando o controlo monetário, criam geralmente distorções no mercado. Pequenas variações no coeficiente originam geralmente grandes ajustamentos ao portfolio dos bancos e criam problemas de eficiência, dado o seu carácter administrativo. O modelo de controlo monetário com base nas reservas obrigatórias desenvolvido por Hardy (1997), sugere que não é necessário um elevado coeficiente de reservas para efeitos de controlo monetário, e que uma vez alcançado o nível óptimo de reservas obrigatórias, que depende dos parâmetros de cada economia, as autoridades monetárias não deverão alterá-las, a menos que se verifiquem mudanças estruturais no sistema financeiro, podendo alcançar os seus objectivos de política com recurso a instrumentos mais flexíveis e baseados no mercado, como por exemplo as operações de mercado aberto. A gestão de liquidez e a estabilização das taxas de juro, também beneficiam da presença de um sistema de reservas obrigatórias, que pode contribuir para estabilizar a procura de reservas bancárias ao longo do período de constituição estabilizando deste modo as taxas de juro e poderá permitir também melhorias ao nível da previsão dos factores de variação de reservas, possibilitando uma intervenção mais correcta das autoridades monetária com base nos restantes instrumentos indirectos de política monetária. Registe-se que a variação das reservas obrigatórias para gerir a liquidez no sistema financeiro é considerada uma forma ineficiente e ineficaz de gerir a liquidez, pelo que em condições normais a liquidez é gerida através das operações de mercado aberto, utilizando-se as reservas obrigatórias para efeitos de criação de uma situação de défice estrutural de reservas no mercado e desta forma aumentar o poder de actuação do banco central no mercadopt_BR
dc.publisher.countryMoçambiquept_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Economiapt_BR
dc.publisher.initialsUEMpt_BR
dc.subject.cnpqCiências Sociais Aplicadaspt_BR
dc.subject.cnpqEconomiapt_BR
dc.description.embargo2021-05-27-
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