DSpace at My University FLSC - Faculdade de Letras e Ciências Sociais FLSC - Ciência Política
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Campo DCValorIdioma
dc.creatorFranco, Hortência Fernando-
dc.date.accessioned2025-11-18T07:40:29Z-
dc.date.issued2025-10-
dc.identifier.urihttp://monografias.uem.mz/handle/123456789/5239-
dc.description.abstractWomen’s political participation in decision-making spaces is a cornerstone of democratic deepening and inclusive development. However, despite representing nearly half of party membership, women continue to hold only a fraction of leadership positions, a global pattern that also holds true in Africa and Mozambique. Thus, analyzing women’s access to central organs such as the executive committees, is key to understanding how the power and gender dynamics are configured within the political arena. This study addresses a gap in the literature, which is largely focused on parliamentary and executive representation, while leaving the intraparty dimension, particularly central decision-making, underexplored. The theoretical framework, grounded in Historical and Feminist Institutionalism, examines how institutional legacies, gender norms, and female agency shape women’s access to the executive committees of Frelimo, Renamo, and MDM between 2014 and 2024, while also considering historical and institutional antecedents since the formation of these parties, which help to explain the persistence and transformation of gender dynamics within them. Through qualitative methodology, using documentary analysis and semi-structured interviews, the study reveals that, despite the historical presence of women in all three parties and the creation of internal women’s organizations, their participation in executive committees remains limited and often symbolic, reproducing entrenched gender hierarchies. Yet, instances of agency show how women have claimed and secured spaces, albeit unevenly across parties. The study concludes that female underrepresentation results from the interaction of institutional rules, informal networks, and cultural norms, but also that opportunities for gradual change exist through internal and external pressurespt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Eduardo Mondlanept_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectPartidos políticospt_BR
dc.subjectComissões políticaspt_BR
dc.subjectGéneropt_BR
dc.subjectDinâmicas de acessopt_BR
dc.titleDa retórica à prática: análise das dinâmicas de acesso das mulheres a espaços de tomada de decisão dentro dos partidos políticos moçambicanos a partir das comissões políticas da Frelimo, Renamo e MDM (2014-2024)pt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1Muianga, Baltazar-
dc.description.resumoA participação política das mulheres em órgãos de tomada de decisão é um dos pilares do aprofundamento democrático e do desenvolvimento inclusivo. Contudo, apesar de representarem cerca de metade da filiação partidária, as mulheres continuam a deter apenas uma fracção das posições de liderança, um padrão visível globalmente, em África e em Moçambique. Assim, analisar o acesso das mulheres à órgãos centrais como as comissões políticas, é fundamental para compreender como se configuram as dinâmicas de poder e género na arena política. Esta pesquisa procura preencher uma lacuna na literatura, que privilegia a representação parlamentar e executiva, e deixa pouco explorada a dimensão intrapartidária, particularmente os órgãos centrais de decisão. O quadro teórico, à luz do Institucionalismo Histórico e Feminista, analisa como legados institucionais, normas de género e agência feminina moldam o acesso das mulheres às comissões políticas da Frelimo, Renamo e MDM entre 2014 e 2024, considerando ainda antecedentes históricos e institucionais desde a constituição dos partidos políticos, que ajudam a compreender a persistência e transformação das dinâmicas de género no seu interior. Através da metodologia qualitativa, com recurso à análise documental e entrevistas semiestruturadas, o estudo revela que, apesar da presença histórica das mulheres nos três partidos e da criação de organizações femininas internas, a sua participação nas comissões políticas permanece limitada e frequentemente simbólica, o que reproduz hierarquias de género enraizadas. Concomitantemente, registam-se manifestações de agência em que mulheres reclamam e conquistam espaços, ainda que de forma desigual entre os partidos. Conclui-se que a sub-representação feminina resulta da interacção entre regras institucionais, redes informais e normas culturais, mas que existem oportunidades para mudanças graduais impulsionadas por pressões internas e externaspt_BR
dc.publisher.countryMoçambiquept_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letras e Ciências Sociaispt_BR
dc.publisher.initialsUEMpt_BR
dc.subject.cnpqCiências Humanaspt_BR
dc.subject.cnpqCiência Políticapt_BR
dc.description.embargo2025-11-13-
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