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Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso
Título: A cultura no processo de governação: o caso Yao 1960 - 1986
Autor(es): Celestino, Augusto David
Primeiro Orientador: Conceição, António Rafael da
Segundo Orientador: Liesengang, Gerard
Resumo: O presente trabalho estuda a comunidade Yao em Moçambique e o papel da cultura no processo de governação. Fundamenta que, por falta de conhecimentos sócio – antropológicos das comunidades, tem havida atritos entre estas e os agentes da administração pública. Com efeito, o primeiro capitulo, analisa os diferentes factores históricos, desde o tempo colonial até o pós – independência, e mostra-se o seu impacto no que diz respeito ás comunidades moçambicanas em geral, e á comunidade Yao em particular. O segundo capítulo discute a história da administração colonial no Niassa. Este ponto procura mostrar os pontos de discórdia e concórdia entre administração colonial portuguesa e a sociedade africana. O capítulo terceiro retrata a importância de estudos antropológicos no processo de governação chama atenção para o facto de os conflitos havidos entre os agentes da administração e a comunidade resultarem da falta de conhecimentos das realidades sócio -culturais desta. Os dois últimos capítulos analisam a relação entre a autoridade “tradicional” e a autoridade “oficial”. Mostra quem embora numa primeira fase tenha havido hostilização da autoridade “tradicional”, imperativos económicos e políticos obrigaram as autoridades portuguesas a ceder um espaço de manobra a esta autoridade. O período pós – independência esse espaço viu-se severamente obstruído porque o novo regime não só marginalizou, como também hostilizou a autoridade “tradicional”. Conclui o presente estudo que o conhecimento da cultura no processo de governação é fundamental para o sucesso de qualquer política governamental, de contrário, esta será vulnerável a conflitos, pois, pode chocar o “modus vivendi” das comunidades governamentais
Abstract: This work studies the Yao community in Mozambique and the role of culture in the governance process. It argues that, due to the lack of socio-anthropological knowledge of the communities, there has been friction between them and the agents of public administration. Indeed, the first chapter analyzes the different historical factors, from colonial times to the post-independence period, and shows their impact with regard to Mozambican communities in general, and the Yao community in particular. The second chapter discusses the history of colonial administration in Niassa. This point seeks to show the points of discord and concord between Portuguese colonial administration and African society. The third chapter portrays the importance of anthropological studies in the governance process draws attention to the fact that the conflicts between the agents of administration and the community result from the lack of knowledge of its socio-cultural realities. The last two chapters analyze the relationship between “traditional” authority and “official” authority. It shows that although in a first phase there was hostility from the “traditional” authority, economic and political imperatives forced the Portuguese authorities to give this authority a space for maneuver. In the post-independence period this space was severely obstructed because the new regime not only marginalized but also harassed “traditional” authority. This study concludes that knowledge of culture in the governance process is essential for the success of any government policy, otherwise, it will be vulnerable to conflicts, as it can shock the “modus vivendi” of government communities (TRADUÇÃO NOSSA)
Palavras-chave: Governação
Administração colonial
Autoridade tradicional
Cultura Yao
CNPq: Ciências Humanas
História
Idioma: por
País: Moçambique
Editor: Universidade Eduardo Mondlane
Sigla da Instituição: UEM
metadata.dc.publisher.department: Faculdade de Letras e Ciências Sociais
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://monografias.uem.mz/handle/123456789/1750
Data do documento: 5-Nov-1995
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